Esta é talvez a forma de priorização que exija menor capacidade analítica de nossa parte dentre todas as que já mencionei aqui, e nas que irei mencionar (falta pelo menos uma que ainda me ocorre e estará no próximo post), porém como em geral não nos organizamos e vamos fazendo o que vai aparecendo, muitas vezes não tiramos todo o benefício que a priorização pelo tempo disponível nos possibilita.
Colocado de uma maneira bastante simplista, priorizar pelo tempo disponível significa alocar o tempo que temos para fazer aquelas atividades importantes que demandem aproximadamente aquela duração de atenção, e por outro lado, significa também não iniciar uma atividade que não poderá ser concluída satisfatoriamente no intervalo de tempo que temos disponível.
Quando começamos algo que não teremos tempo para terminar, precisaremos em algum momento no futuro retornar a isso, e repassar os pontos que já havíamos elaborados, e portanto, perdemos eficácia na utilização do nosso tempo.
Por outro lado se temos uma boa ideia da duração das atividades que temos pendentes de realizar, e se apresentam janelas de tempo durante o nosso dia a dia que nos permitem encaixar essas atividades, temos as condições de começar e finalizar uma tarefa de forma a evitar retrabalhos em nosso tempo com relação àquela atividade.
É claro que precisamos ter em conta a importância das atividades em nosso "pipeline" e o tempo aproximado que demandarão para esse tipo de priorização funcionar adequadamente, mas é muito interessante o que essa estratégia gera de resultados e diminui de stress.
Com o tempo ficamos cada vez melhores em estimar as demandas e sua importância, e portanto, melhores em utilizar eficazmente nosso tempo.